sexta-feira, 20 de junho de 2008

Pequenas histórias, grandes lembranças.


Pelos meus caminhos se passou a menina de uma só noite, os amigos de um só dia, o show de uma banda, algumas pedaladas e muitos sorrisos sinceros. Parecem pequenas coisas em um curto espaço de tempo, mas talvez a grandiosidade não esteja no tamanho e nem em quantos segundos, minutos ou dias ela durar. Talvez um verso fale muito mais que um poema. E um beijo seja muito mais que uma noite de amor. E um dia possa resumir um ano, ou quem sabe uma vida. Um casinho da escola pode ter feito um homem mais feliz que um casamento, ou uma viagem de varaneio mais que férias em Paris. Um beijo no ouvido mais que milhares de declarações de amor. De pouco importam os relacionamentos de 20 anos. Não se pode julgar um pai que troca a parceira de décadas por um amor recém-nascido. E nem zombar do diário de uma menina em comparação à obra de um escritor. Os pequenos momentos fazem as mais belas histórias e a essência delas, as grandes lembranças.

domingo, 15 de junho de 2008

Como seria a vida sem sexo?

Difícil seria pensar numa sociedade assexuada. As pessoas seriam completamente apáticas. Os homens seriam eternamente estressados. E as mulheres não se enfeitariam para ir até a padaria. Não existiriam academias em que os caras ficam marombados para ir nas baladas pegar as gatinhas. Não existiriam carrões importados, já que os bem sucedidos não precisariam mostrar os seus dotes financeiros para convencer alguma mulher a pegar no seu frio de mão. Os nerds seriam seres populares por causa da sua inteligência. E os carinhas que quando pequenos pareciam com algum bebê Johnson e quando adultos lembram algum modelo de comercial de pasta de dente, seriam míseros excluídos. As mulheres feias então, estariam sempre rodeadas de rapazes interessados nos seus papos profundos. E as bonitas de nada seriam interessantes, já que um corpo bonito não interessaria a ninguém. Também não existiriam atrizes na tv sem nenhum talento, já que não haveria o teste do sofá. Sendo assim, atores feios poderiam ser protagonistas de novelas e quem sabe uma Cláudia Gimenez poderia fazer um par romântico com o Gianecchini, mas dessa vez sem ser algo cômico como na novela "As filhas da mãe"? Quando não se olha alguém simplesmente por uma visão inteiramente sexual, se valoriza outras coisas. Você passa a ver a pessoa como ela é. Passa a ver mais a sua capacidade intelectual de entender o mundo e as pessoas. Sendo assim, estariam em alta os seres hoje discriminados pela sociedade, os feios, sensíveis e inteligentes. Seriam verdadeiros pop stars.Disso eu posso concluir que mesmo eu sendo feio e pobre, eu poderia fazer sucesso.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Palavras de um poeta sem alma

"não vim aqui falar de amor
nem cuspir versos pra beijar uma mulher
melhor seria expor todo o meu ardor
e nos olhos a doçura de quem te quer"

terça-feira, 10 de junho de 2008

O corpo


Seria o corpo mais interessante que a mente? Parece vulgar, meio obceno. Mas sincero é aquele que não olha os defeitos da personalidade de um ser e que apenas a boca cuja carne lateja lascívia e tempera ainda mais o desejo de se ter alguém. Este é o corpo. Posto que se encontra nele algo que a mente não diz. E de que ela importa? Não nos conhecemos nem mesmo durante toda a vida. Qual a diferença conhecer ou não alguém? Devemos saber do caráter e nada mais. E não deixar fazer perder o gosto dos beijos quando a menina fala pobrema. Ou quando o aquele cara bonito deixa sair por entre os lábios um comentário imbecil. O corpo pode dizer muito mais que as palavras e que a mente confusa de qualquer ser humano que seja. Veneremos o corpo e não a mente? Pois bem que aí está o dilema desse mundo cada vez mais moderninho. É possível amar o outro só apenas por tocá-lo. Nada de viver juntos, casar, ter filhos para dizer que se ama. Quem tem que sentir os sentimentos é o corpo. E mesmo que não se diga eu te amo, só um toque que faz subir os pêlos e congelar os póros pode dizer que o corpo ama. O pior é que: quem o corpo ama? Que tipo de corpo? Todos os corpos gostosos? Mas não se enxerga com o corpo. Sexo não se faz com os olhos. E sendo assim, quem tem que sentir é o corpo. Danem-se as banhas ou os abdomens tanquinho, o que importa é o toque que o corpo tem. A pegada é fundamental não é? Só se sente se realmente se ama quando um simples toque nos faz ir à Marte e voltar ou um gozo estratosférico toma conta da nossa alma. Talvez as pessoas tenham que pensar mais com o corpo e menos com o coração. Este aí só dói. É sempre dramático. Vive de amizades com a mente sabe-se lá porque se eles nem ao menos conseguem se entender. O corpo diz mais que tudo. Ele sim é sincero e te faz sentir muito mais amor que um simples coração que acelera. O corpo masculino então, põe sinceridade nisso. Se a mulher é gostosa ele fica excitado mesmo. Quanto às mulheres...Infelizes são as atrizes de cama que não conseguem deixar de se esconder atrás dos seus orgasmos falsos. Já que pensavam elas terem encontrado os seus homens perfeitos, cujos corpos nunca as fizeram sentir a noite mais fria ferver. Deixemos todos os idealismos de lado e passemos a gostar de alguém ou até mesmo amar alguém quando o corpo nos disser que não existe amor à primeira vista, mas sim ao primeiro toque, beijo, braços por entre as curvas, sentidos aflorados. E assim o corpo nos guia. Deixamos de querer todos os corpos que nos interessam para querer apenas um. Se sentimentos vem de sentidos, ninguém melhor que o tato para nos guiar. "Não precisamos nos entender menina, temos é que nos ter, um ao outro, corpo no corpo, e deixe que eles se entendam..."

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Eu. Lírico!

_ Pai, eu sou poeta.
_ Isso é uma doença, meu filho. Já vi homens morrendo bêbados e mendigos recitando versos de amor pelas esquinas da cidade. Indivíduos libertários pregando o amor livre entre sexos semelhantes ou diferentes. Pessoas dando um tiro na própria boca por não conseguir mais calar os seus cérebros reflexivos. Eu prometo que vou te ajudar a ser um ser humano normal.
_ Pai! O mundo seria muito melhor se todas as pessoas usassem suas almas e compusessem uma canção, poesia ou verso que fosse...